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ÉTICA
Suely Vargas Rêdes

A palavra ética vem do grego ethikos (ethos significa hábito ou costume). Aristóteles achava que o termo espelhava a natureza ou o caráter do indivíduo. A ética é justiça, o respeito ao próximo e o alicerce de uma sociedade saudável.

Quando nasce, o indivíduo não é bom ou ruim. A modelagem deste indivíduo se dará inicialmente no seio da família. A partir do momento que começa a interagir com a mãe, familiares e pessoas que os substituem, percebe que há lei, limitações, obrigações e regras que regem as relações sociais e interpessoais e que existem regras para viver em sociedade, assim, será melhor que os primeiros contados sejam ainda no seio da família, e a partir da convivência com estas regras é que a criança vai se desenvolver, perceber e respeitar os limites do outro.

Os valores e regras são inicialmente transmitidos pelos pais e posteriormente pelos professores, pelos comportamentos dos próprios colegas, pelos livros didáticos etc. O convívio social também vai influenciar no comportamento do indivíduo onde ele vai aprender a respeitar para ser respeitado, a ser justo, a ter limites, a ser honesto, etc. Um sujeito ético não precisa de vigilância constante, ele sabe quando suas atitudes são éticas ou não.

A ética não é como um ponto final ela pode sofrer algumas mudanças, mas não a ponto de prejudicar o próximo. Ser ético é ser justo, ter virtudes, cumprir deveres, praticar o bem e jamais fazer para alguém o que não gostaríamos que fizessem a nós - “Regra de Ouro”.

A ética funciona (ou deveria funcionar) como um “freio” para o indivíduo. O grande objetivo da ética é o bem, a disciplina, a felicidade e a justiça e deveria ser utilizada por todos para que todos alcançassem o bem estar e a felicidade.

Por que a ética é necessária e importante? Após terminada a 2a. Guerra Mundial, tendo em vista as atrocidades ocorridas no período, as nações do mundo reuniram-se para definir princípios de justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana e solidariedade para que fossem postos em prática imediatamente. Foi criada então, em 1948 na ONU, a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS que aborda em seus 30 artigos valores éticos de proteção dos Direitos Humanos.

São valores éticos norteadores de uma prática cidadã como: a paz e solidariedade universal; a igualdade e fraternidade; a liberdade; a dignidade da pessoa humana; a proteção legal dos direitos; a justiça; a democracia e a dignificação do trabalho, contudo, seu cumprimento não é garantido.

Frequentemente o exercício pleno destes princípios entram em colisão com a moral vigente ou com os interesses econômicos e de mercado, sujeitando a ética a graves distorções. A sociedade é regida por valores morais, e para alcançarmos os objetivos da ética temos que praticar bons hábitos e esta mesma sociedade tem seu peso de responsabilidade quando aceita calada atitudes irregulares.

Um comportamento ético é moldado por: nobreza de caráter, justiça nas decisões, honestidade, equilíbrio e bondade. A condição do indivíduo na sociedade o coloca constantemente diante de situações de risco e de provas severas. O comportamento ético é o fio condutor para que os indivíduos se tornem seres responsáveis, atuantes e comprometidos com o destino dos outros e não apenas voltados para seus problemas.

Compreender e exercitar a ética fará o indivíduo superar, gradativamente, os perigos que rondam nosso cotidiano como violências, guerras, individualismos, terrorismos, explorações, desempregos, fome, corrupção, etc. Só nos tornaremos gestores de uma sociedade mais justa e um mundo solidário se conseguirmos promover a convivência harmoniosa entre todos, se demonstrarmos transparência nas atitudes e se cumprirmos nossa missão como cidadãos através de um comportamento socialmente responsável e ético.

A consciência ética é o produto das informações implantadas no indivíduo, ou seja, a consciência do que é certo ou errado e de virtudes como: a bondade, a retidão de caráter, a austeridade, a coragem, o destemor etc. e disposição firme e habitual para o bem.

Teoricamente o indivíduo deveria estar condicionado somente para aceitar os modelos de condutas éticas e em fatos inspirados em conduta sadia. A sociedade de tempos em tempos presencia turbulências éticas, e nestes momentos, infelizmente, ela se dá conta de que a consciência ética é como uma delicada camada que reveste o indivíduo, que se não foi muito bem consolidada, poderá ter resultado danoso tanto para quem rompe a ética como para sociedade que se sente lesada.

Podemos concluir que a ética deve ser parte integrante da vida do indivíduo acompanhando-o em todos os momentos de sua vida e não apenas em algumas oportunidades. Os fatos que frequentemente presenciamos ou temos notícias que sirvam de exemplo.

Os indivíduos que receberam valores e regras éticas como base educacional como: respeitar para ser respeitado, ser justo, ter limites, ser honesto, ter virtudes, cumprir deveres, ser disciplinado, usar sempre a “Regra de Ouro”, praticar o bem e buscar a felicidade e a justiça para todos, quando diante de situações de risco ou de prova de conduta ética, deverão sentir-se orgulhosos de sua consciência e condutas éticas e mantê-las, pois, não é nunca foi e jamais será vergonha ser um sujeito ético.

Bibliografia:
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2003.
LOPES, Antônio Sá de. Ética Profissional. São Paulo: Editora Atlas S.A., 20

Suely Vargas Rêdes é Professora de Ética Profissional na Universidade Estácio de Sá

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