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CÍCLICO
Nídia Duek
Todas as gerações são datadas por movimento.
A globalização está aí; cada dia fica mais impossível acompanhar todos os acontecimentos. As Américas conversam com a Ásia e a África em questão de segundos – os segundos que levam para serem ligados os computadores. O acesso à política, à economia, à violência, ao teatro à música, à dança se dá por nossos celulares, até mesmo na praia. A moda vai além disso tudo. Atitudes e movimentos de séculos atrás retornam às nossas vistas com outra linguagem ou design. A economia, determinada pelo vai e vem das commodities, os altos e baixos da bolsa de valores, acaba determinando épocas de maior ou menor austeridade refletidas no nosso cotidiano. Em 1929, com a quebra da bolsa de Nova York, a recessão já dava sinais de sua chegada, afetando em maior escala os países naquele momento. É um engano, porém, pensar que esse fenômeno seja fruto da segunda metade do XX.

Mas, afinal, como a globalização influência a moda? A moda pode ser compreendida pela resposta subjetiva ao ambiente neste exato momento; o que vestimos e o que o nosso círculo imediato veste. Mas onde está esse círculo imediato? São Paulo? Tóquio? Na era da globalização, circulamos o mundo em segundos. Temos as pessoas que são fashion seekers. Ávidos pela última novidade perdem a auto-referência e se tornam escravos da moda ditada e não da moda fruto de atitudes. A alforria da moda de outdoors quinzenais se dá por meio do auto-conhecimento, da lapidação do eu. Contudo, esta lapidação só ocorre através do tempo e do olhar minucioso e diversificado que emoldura a nossa personalidade.

Então, como se dá este processo em uma realidade sem fronteiras, multicultural e num ritmo frenético? A moda usa hábitos ou estilos geralmente aceitos numa variável de tempo e espaço. Ela é ciclicamente ultrapassada por aquela que a sucede. E não é ditada por ninguém! Um estilista, um publicitário, uma banda de rock ou uma empresa apenas lança uma idéia que pode pegar ou não. Seu fracasso ou sucesso depende do “Espírito do Tempo”. A moda nada mais é do que a atitude que perpetua. Ao contrário da arte, é um cruzamento de atitudes entre a mídia e a rua. Mas a moda atual é influenciada por Paris, Milão, subúrbios do Rio de Janeiro, blogs ou por ícones do passado?

Nídia Duek
(Nidia é estilista e uma das criadoras das marcas Forum e Triton, ao lado de Tufi Duek). Artigo publicado na revista Drops MagazineBy
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